AS IDEIAS DE PASROMES - V: outubro 2019

LITERATURA DE CORDEL

Fez-me eu escrever este cordel com base em fatos reais que acontece em vida de casal no cotidiano, casais esses quando jovens é muito amor de ambas as partes, muito aconchegante: são muitos beijos, abraços e algo mais; quando já estão com muito tempo debaixo do mesmo teto tudo mudam.

Livro é cultura, ler desenvolve a mente e amplia seu conhecimento, o livro por mais simples que seja tem seu aproveitamento. Infelizmente a população brasileira em grande parte não gosta de ler: uns diz que o livro é caro, outros diz eu não tenho tempo de ler, outros diz eu não sei ler.

Obas do autor já lançadas

1ª – As Ideias de Pasromes Críticas e Sugestões (Crônica), em 26/10/2011;

2ª – O Jumentinho Desprezado (Literatura de Cordel), em 20/01/2012;

3ª – A Alucinação de Chico Tripa (Literatura de Cordel), em 30/01/2012;

4ª - O Bandido Sucupira (Literatura de Cordel), em 20/06/2012;

5ª – O Garanhão de Santa Quitéria (Literatura de Cordel), em 30/06/2012;

6ª – O Tabaco do Zé Corrimboque (Literatura de Cordel), 25/08/2012;

7ª – O Sumo da Literatura em 50 Poesias (Poesias), 20/07/2013;

8ª – O Casal de Velhinho Condor (Literatura de Cordel), em 30/07/2013;

9ª – O Jogo do Bicho (História), 30/08/2013;

10ª – Frases de Para-choque de Caminhão (Frases Populares e do Autor), em 10/12/2013;

11ª – História de São Francisco (História), em 22/12/2013;

12ª – O Político Corruptor (Literatura de Cordel), em 02/01/2014;

13ª – A Lagartixa e a Perereca de Áurea (Literatura de Cordel), em 05/01/2014;

14ª – A História do Futebol (História), em 20/01/2014;

15ª – História de Padre Cícero (História) em 10/03/2014;

16ª – Doutrina de Pasromes (História e Doutrina Religiosa), em 31/03/2014;

17ª – Piadas Populares e Autor (Piadas), em 20/04/2014;

18ª – História de Jesus Cristo (História), em 15/05/2014;

19ª – Os Apelidos do Brasil Afora (Literatura de Cordel), em 15/06/2014;

20ª – 50 Poesias de Pasromes (Poesias), em 30/07/2014;

21ª – A Velhinha Cafundó e Seus Patinhos (Literatura Infantil), em 04/05/2014;

22ª – 200 Curiosidades de Pasromes (Em História, Geografia e Fatos do Cotidiano(, em 01/09/2014;

23ª – Zuza Capiuna e Seus Descendentes (Romance), em 30/10/2014;

24ª – Caminhoneiro Aventureiro (Literatura de Cordel), em 20/11/2014;

25ª – As Ideias para o Brasil Desenvolver (Ideias e História), em 01/01/2015;

26ª – (Esta) As Duas Faces do Casal Pombinho (Literatura de Cordel), em 02/01/2015;

AS DUAS FACES DO CASAL POMBINHO

As pessoas quando nascem passam várias fases na vida,

A fase de criança que vem brincar com louvor,

Se admirar de coisa simples que o adulto não dá valor,

Dependendo dos pais, pois por eles são protegida,

Vive num mundo de encantamento e de bom humor,

O riso é natural sem maldade e com amor,

Portanto, é assim que a criança tem a vida.

Quando na adolescência uma fase intermediária,

Parte criança e parte adulta sem ter ainda uma definição,

Ora criança ora não, sem ter ainda firme decisão,

Já pensam em namoro nessa fase etária,

Às vezes brincam, às vezes não,

Às vezes depende de orientação,

Maioria depende dos pais, ainda não sendo voluntária.

Quando chega a fase adulta tudo mudam de repente,

Se desligando um pouco dos pais quer vida independente,

Já pensam em ter carro, casa e casamento naturalmente,

Maioria não quer aceitar conselhos dos pais infelizmente,

Quer é casar para não ter uma vida dependente,

Quer é fazer o que vem na mente,

A vida a cada dia fica independente progressivamente.

Os adolescentes de hoje entram na intimidade

Do sexo logo na puberdade,

Consegue-se entre si com muita facilidade,

Começa como quem se come angu quente com liberdade,

Pelas as beiradas até chegar à profundidade,

Bem diferente de outrora que tinha muita dificuldade.

Mundo de hoje de aparência e falsidade.

Pombinho e Pombinha já se conheciam desde criancinha,

Mas, eram só amigos de infância ao brincar.

De criança para adolescência passaram admirar

Um ao outro passaram não mais pensar em brincadeirinha,

Pensando bem diferente, passando a se intimidar,

Amizade essa passou a ser íntima, já passando a ficar,

Então, deixaram de serem menininho e menininha.

O casal Pombinho antes de se acasalar

Começou com muito amor e muita mimação,

Meu benzinho prá qui e meu benzinho prá cular,

Era muito amor e muita união,

Era na casa de um, e do outro ou em qualquer lugar,

Ora se chamavam de benzinho, ora benzão,

Ninguém não lhes impedia que fizesse amar.

Existia muito amor e paixão entre os dois incomparável,

Jamais esqueciam o outro e vice-versa em toda a ocasião;

Dizem eles que se amavam de coração,

Pois cada dia se tornava mais amável,

Ao se olharem entre ambos eram muita admiração,

Pombinho e Pombinha demonstravam muita união,

Parecendo duas almas unidas num corpo só inviolável.

De princípio parecendo amor infinito dando continuação

Passaram grandes momentos de felicidade,

Não vendo defeito um do outro na visualidade,

Nos instantes juntos eram muitas alegria e comemoração,

Havendo admiração e muita fidelidade,

Tendo compreensão e confraternidade,

O que faziam entre se havia boa intenção.

Um laço de amizade e amor em vida carnal,

Muito voltado para a vida material,

A influência tão grandiosa no corpo estrutural,

Realizando os prazeres do instinto animal,

A conjunção tornando-se ato normal,

Fazendo coisas que entre os adolescentes é emocional,

Que praticam muito no mundo atual.

Casal Pombinho no auge do namoro com muita paixão

Abraços e beijos são constantes, sempre todo instante,

Um para o outro sempre com muita admiração,

Aconchego íntimo com toda liberdade constante,

Com toda confiança entre se, não havendo traição,

Os dois ligados em pensamente positivo frequentemente,

Isso todos os dias e dando continuação.

Pensamento dos dois essa amizade colorida seria sem fim,

Pois não havia nenhuma dúvida e nem discussão,

Correndo tudo com devida perfeição,

Dizem eles como tudo dar certo, como para tu e para mim!

Reciprocamente havia proteção,

Havendo amizade, compreensão e muita paixão,

Entre palavras não havia discordância confirmava sim.

Pombinhos unidos fazendo de conta na mesma gaiola, ora

Sendo protegido e comendo da mesma ração,

União que aos poucos se casalava para a reprodução,

Não importando o que acontecia lá fora,

Sempre jamais pensavam negativo, e sim muita motivação,

Havendo uma rotina positiva sem interrupção,

Pois, para ajudar um ao outro não tinha hora.

Pombinho e Pombinha pareciam gêmeos siameses,

Não se desgrudavam um do outro era muito amor,

Amizade muita profunda de se dar louvor

Viam-se grudadinhos não só uma vez, e sim várias vezes,

Amor esse que vinha além do limite que fazia transpor,

Entendiam-se bem não só em casa em qualquer setor,

Eram fatos reais que se presenciavam todos os meses.

Um prá o outro se entregavam de corpo e alma,

Um amor acompanhado com a cega paixão,

Não vendo defeitos um do outro nem com a própria visão.

Amor da influência carnal, pois prá eles não tinha nada má

O importante era se sentirem prazeroso na relação,

Isso sempre acontecendo e dando continuação,

Em concentração mental e com muita calma.

Carinhos, abraços e beijos eram aceitável o que rolassem

Eles sempre diziam, se o sexo não faz bem o mal que faz,

Ambos ainda novos reciprocamente o sexo lhes satisfaz,

O que rolavam entre eles só sabia se as paredes falassem,

Pois entre quatro paredes não se sabe o que é capaz,

O que acontecia era inacreditável e incapaz,

Mas, o que existia era realista e aos dois pertencem.

Os pombinhos eram muitos abraços, abraços e muito forte

Abraços esses de lhes suspendiam do chão,

Era muito amor envolvido com grande paixão,

As suas costelas talvez fossem de material muito resistente

Para que resistisse os arrochos e muita pressão,

Sem nenhuma dúvida afetava até o coração,

Amor dos dois só quem podia apartar só se fosse à morte.

Beijos eram continuo não cessando nenhum instante,

Em qualquer parte do corpo assim tivesse oportunidade

Até nas partes intimas na profundidade,

Os beijos às vezes se tornavam extravagante,

Era além do imaginário e da formalidade,

Os dois se formavam a mesma propriedade,

Pois se tornavam um só corpo permanente.

O ato de beijarem entre se, passou a ser costumeiro,

Beijos envolvendo a língua que surgiam sem previsão

Dando exemplos de haver entre eles muita união.

Havias beijos muitos surpresos que estava fora do roteiro,

Havias muitos beijos sem a devida perfeição,

Mas, havias beijos que são de costume ver a população,

Os beijos eram frequente o dia inteiro.

Havia beijos na língua de faltar à respiração,

Reciprocamente chupando a língua com muita pressão,

Acredito-me de afetar toda as vísceras até o coração,

Com certeza pela a falta de ar prejudicava o pulmão,

Eles não ficavam intimidados se alguém tivesse na visão,

Dizendo eles que o amor não tem divisão

Que contém a união e a perfeição.

O amor entre ambos era muito profundo,

A calcinha mesmo sujinha era cheirosa

Mesmo passado no fim de espinhaço tinha cheiro de rosa,

O pombinho cheirava o cordão que passa no fundo,

Isso é da calcinha como se fosse uma coisa gostosa,

Ficava motivado e se tornando uma paixão glosa,

Sentindo ele como objeto mais importante desse mundo.

O suor na mente dos dois era líquido precioso,

Pois se sentiam atraídos pelo odor que prá eles era cheiro,

Não só em pequena parte, era nos seus corpos inteiro,

Dizia à pombinha que o seu amor era um diamante valioso,

O amor já estava tão fixado, não sendo mais passageiro,

Segundo eles era de alto nível não era rasteiro,

O pombinho já tão apaixonado de ficar furioso.

O casal pombinho se tratava como fosse de família real,

Meu príncipe ela dizem com ele embora não fosse realeza,

Ele fazia o mesmo com ela chamava minha princesa,

Muitas fantasias imaginárias fora do mundo atual,

Um para o outro havia muita franqueza

Não existia nada feio só beleza.

Muito amor e paixão entre os dois no reino animal.

Havia muito tratamento carinhoso quase todo momento,

Ora, meu bem venha cá deixa eu ti dá um beijo,

Ora, dizia meu amor você é muito linda é um anjo,

Sempre era agradando através do pronome de tratamento,

Eles eram muito religiosos devoto de São Miguel Arcanjo,

Para homenagear o santo sempre fazia arranjo,

Sempre na paz e amor não havia nenhum tormento.

Ora, ou ele ou ela dizia você é um anjo que veio do céu,

Tu és tudo na vida prá mim, esta no meu coração,

Eu farei tudo por ti minha grande paixão,

O que é seu é meu, e o que meu é seu,

Há entre nós grande laço de amor em progressão,

Que cada dia só aumenta e dar continuação,

Sinto-me bem de você ser feliz, assim fico eu.

No passar do tempo as coisas começou a mudar,

A relação sexual não era mais diariamente,

No momento da relação deixou de beijar e abraçar

Era só vucu-cuvu não existindo mais carinho infelizmente,

E cada dia a vida dos dois se deixaram de amar,

Havia muita discussão frequentemente,

Não havendo melhor tratamento ao conversar.

O Pombinho passou a difamar a Pombinha,

Dizia: ela é igual à galinha de granja não tem bom sabor,

As de fora são mais gostosas e muito melhor,

Portanto, muito melhor do que a minha,

São carinhosas na hora de fazer amor,

Fico satisfeito de ter o prazer e bom humor,

Sinto-me feliz de conhecer uma nova coisa estranha.

Após o casal ter comido vários quilos de sal tudo mudou,

Ficando o oposto de outrora havendo muita discussão,

Ficando muito sensível um para o outro sem previsão,

Não havendo harmonia, portanto, tudo modificou,

Desconfiando um do outro a cada dia diminuindo a paixão,

Trafegando na contramão, pois deixando de existir a união,

Deixando de ser como era antes tudo alterou.

Havendo ciúme um do outro e vice-versa,

O verdadeiro amor deixou de existe e sim muita confusão,

Deixando de existir a fantasia e a ilusão,

Havendo pouco diálogo, portanto, pouca conversa,

Surgindo a desconfiança em quase toda ocasião,

Deixando de existir a paz, felicidade e união,

Em vezes de beijos, abraços e carinho era ofensa.

Pombinho bêbado mais alto do que o custo de vida,

Logo ao chegar a casa procurava a Pombinha de todo jeito,

Para curtir o sexo, mas não era aceito,

Pois ela de tanto abuso dele se sentia constrangida

O amor entre os dois já não era mais perfeito,

Não existindo mais fantasia se quer um simples confeito,

Em nenhum momento sendo mais elogiada.

O cordão que Pombinho sentia cheiroso,

Deixou de ter mesma essência de rosa que pudesse cheirar,

Estando mais de cheirar gambá mesmo passando no lugar

O suor dos dois passando a ser de odor horroroso,

Sempre descobrindo defeito um do outro ao se olhar,

Deixando de um e do outro se admirar,

Não tendo mais motivação de chamar gostosa ou gostoso.

Deixando de haver tratamento amoroso no lar,

Só muita grosseria e muita discussão,

Palavras amáveis deixaram de existir em toda ocasião,

A discordância não era só no lar era em qualquer lugar,

Naquele instante não existindo mais o amor e a paixão,

A palavra mais simples de se tratarem era chamar de cão,

Brigas todos os dias e no dia seguinte vinha continuar.

O Pombinho às vezes dizia, tu és muito nojenta,

Tudo que eu faço por ti tu não agradece,

É um só dilema anoitece e amanhece,

Deixe jeito é demais não tem quem aguenta,

Não adianta mais fazer algo por ti porque não merece,

Tu és muita linguaruda quando fala o mundo estremece,

Abrande o seu coração fique mais quieta.

Pombinha dizia, tu és muito imundo não toma nem banho

E quer ter relação comigo parecendo um jumento,

Assim eu não quero e não aguento,

Não tem mais carinho comigo é grosseria sem tamanho,

Só me procura naquele momento

Com a cara cheia de cachaça é que quer relacionamento.

Eu penso que você tem rapariga está muito estranho.

Quando arranja outra fica todo esquisitão,

Embora seja cheia de doença, mas é assim que gosta,

Ficando diferente quando vai dormi mim da é a costa,

Fica todo estranho não mim dano o mínimo de atenção,

Percebe-se a falsidade logo quando entra na porta,

Com aspecto descorado cor morta

Por passar horas fora de casa na curtição.

Você não é mais criança não lhe dou perdão,

Faz tudo isso porque não gosta mais de mim,

Então se um dia ti botar chifre não mim chame de ruim,

Até hoje tem lhe respeitado por ti ter consideração,

Se você continuar assim nosso casamento vai chegar o fim,

Se quiser ainda morar comigo tem que deixar de ser assim,

Tem que dar carinho e amor não só o pão.

Pombinho diz: você também não é mais carinhosa comigo,

Só quer saber de novelas e amiga não me dando atenção,

Tanto que faço por ti ainda é pouco fica com reclamação

Quando saio fico conversando com amigo

Não é com outras que esta na sua imaginação,

Não sou um qualquer sou um bom cidadão,

Por prova só tem amigo não tem inimigo.

Pombinha diz: tá pensando que eu sou uma abestada,

Pensa que me engana que sou otária e não tem noção,

Faz muito tempo que vivo com você não me engana não,

Eu não sou doida e estou bem informada,

Você fica por ai com as raparigas e fica com embromação,

Disso eu já tenho conhecimento há um tempão,

De tanto sofrer eu já estou transtornada.

Tu és peste ruim, um canalha e safado,

Fica fazendo o que não presta perante a população,

Dando um de bonzinho, mas na verdade é só enganação,

Poderá ser macho, mas não é homem por ser estragado

Todo dinheiro que pega gasta com bebida e prostituição,

Caiu na desgraça não havendo nenhuma recuperação,

Deve só a dois a Deus e o mundo de tanto comprar fiado.

O Pombinho diz: tu ficas me difamando

Para todo mundo inclusive para as amigas e vinzinho,

Tanto que faço por ti e meus filhos e ainda fica reclamando,

Não posso fazer mais, pois eu mantenho o lar sozinho,

Sou pobre não posso comprar tudo que você vem sonhando,

São poucos homens igual a mim, pois o lar eu mantenho,

Tenho cumprir com as obrigações e estou continuando.

Pombinha por motivo de tanto atrito com o Pombinho,

Deixou de ter orgasmo na hora do relacionamento,

Não tendo o prazer como antes, pois faltava o carinho,

E ele não tendo mais ereção como antes naquele momento,

Não existindo mais o carinho que começava devagarzinho,

Ficando uma comida sem sal, sem tempero e sem fermento,

Portanto, sem ânimo e apetite no Pombinho e na Pombinha.

A Pombinha por não se sentir feliz com o companheiro,

Passou a sair com as amiguinhas e a turminha,

Começou a frequentar barzinho e festinha,

Aos pouco passou a ter interesse por olhar bem ligeiro

De outros pombinhos que estavam entre amiga e vizinha,

Com o rolar do tempo passou a da uma fugidinha,

Pois não faltava vizinha e vizinho Corriqueiro.

Pombinha passou a não procurar mais o Pombinho

Para ato amoroso o popular acasalamento infelizmente,

Pois já estava cometendo adultério atualmente,

O tratamento agradável passou a ser com outro pombinho,

Tendo relacionamento amoroso frequentemente,

A sua paixão tinha se transferida para outro recentemente,

Havendo o vínculo amoroso sigilosamente escondidinho.

O Pombinho começou desconfiar que estivesse sendo traído,

Pois o comportamento da Pombinha tinha mudado,

Pois não mais para o sexo tinha lhe procurado,

Nem a missa nunca mais tinha ido,

Saindo sempre sozinha ou com amiga e amigo acompanhado,

Então, Pombinho vinha a tempo desconfiado

Saindo sem dizer para onde mesmo que não fosse proibido.

Pombinho tinha convicção que estava sendo chifrado,

Na sua casa o clima estava mudado não tendo mais união,

A cada dia aumentava a desconfiança e confusão,

Aos pouco ele ficou bem informado

Ele ratificou o que pensava da traição,

Não demora muito foi logo tratando da separação,

Dividir os bens a metade para cada lado.

Até que chega a reta final desfazendo a vida conjugal,

Pombinho diz a Pombinha: vamos se separar

Não dar mais para nós viver junto no mesmo lar,

Não temos mais ambiente para nós viver na vida matrimonial,

Se você se acha presa em uma gaiola vou lhe libertar,

Pode fazer o que quiser não temos mais satisfação a dar,

Pode curtir e gozar das maravilhas do mundo atual.

Pombinha diz: mas, você tem que me da pensão

Não só para me também para os meus filhinhos, é obrigação,

Sei disso, mas vou dar de acordo com a minha condição,

Além da pensão tem os cacarecos para fazer a divisão,

Pombinho responde farei cumprir a determinação,

O que a Justiça oficializar eu cumpro com a missão,

Jamais para os meus filhos vou sonegar o pão.

Na hora da audiência de separação houve mais discussão,

Sobre a divisão dos bens e o valor da pensão,

Pombinha queria um valor muito elevado da alimentação,

Pombinho responde que esse está além da sua condição,

Mas, como a audiência era de conciliação

Valendo o bom senso houve uma definição,

Portanto, caso resolvido desde que cumprisse a obrigação.

A guarda dos filhos ficando com a parte materna,

Cuidando dos filhos como mãe e o auxilio da pensão,

Com estudos, vestuário, medicação e alimentação,

A visita compartilhada como a sentença determina,

Isso enquanto os filhos menores os dois tem como obrigação,

Pai e mãe têm que seguir ao juiz a sua determinação,

Foi assim que união do casal Pombinho termina

“Se quiser conhecer o mundo não precisa viajar basta ouvir e ler”

“O mundo é um livro aberto ensina até o analfabeto”

“Se quiser conhecer o animal maior destruidor da natureza olhe num espelho você ver”

“Se quiser aprender não tenha medo de errar”

Santa Quitéria Estado do Ceará – Brasil, 02 de janeiro de 2015

Autor: Pascoal Rodrigues de Mesquita

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